Após uma pausa para nos dedicarmos a outros afazeres, retomámos os trabalhos no quintal. À nossa espera tínhamos a eira, com muita terra para ser retirada. A enxada, a pá e o carrinho-de-mão foram ferramentas indispensáveis, mas não sei o que teria sido de nós sem a "ajuda" do Lasko - o novo cão dos meus pais. Aquilo é que é um animal que gosta de trabalhar... pouco! Para ele o trabalho no campo é andar aos saltos ao nosso lado, encher-nos de terra, correr no meio das galinhas e descansar, muito, do esforço despendido no quintal.
Mesmo com o Lasko a empatar o trabalho, no final da manhã a eira já começava a dar o ar da sua graça. A maioria da terra já tinha sido espalhada pelo quintal e estava na hora de pensarmos no almoço. Era preciso decidir se mandávamos vir comida ou se nos dávamos ao trabalho de cozinhar alguma coisa. Estávamos nesta indecisão quando a minha irmã se lembrou, e bem, que podíamos aproveitar os paus de loureiro que tinham sido cortados para fazermos umas espetadas.
Mesmo com o Lasko a empatar o trabalho, no final da manhã a eira já começava a dar o ar da sua graça. A maioria da terra já tinha sido espalhada pelo quintal e estava na hora de pensarmos no almoço. Era preciso decidir se mandávamos vir comida ou se nos dávamos ao trabalho de cozinhar alguma coisa. Estávamos nesta indecisão quando a minha irmã se lembrou, e bem, que podíamos aproveitar os paus de loureiro que tinham sido cortados para fazermos umas espetadas.
Assim que as minhas irmãs saíram para comprar a carne, o Miguel libertou o Bear Grylls que há dentro dele. Depois de varrer a eira, improvisou uma churrasqueira com uns blocos de granito e para as brasas utilizou uns paus que estavam de lado para a lareira. Num piscar de olhos o lume estava acesso e os lombos no espeto. Enquanto a carne grelhava restava-nos esperar e ir pensando em aprender alguma coisa com as capacidades de "sobrevivência" do Miguel. Improvisar um almoço no quintal não é um feito digno do Guinness, mas é bom saber que com ele por perto vou estar sempre safa. Aqui que ninguém nos ouve, em parte foi por isso que me casei com ele! Admiro muito a maneira como ele olha para coisas perfeitamente banais e as transforma naquilo que lhe convêm ou como está atento à natureza, aproveitando aquilo que ela lhe dá...
Conheci esta sua faceta bem cedo, ainda antes de namorarmos, quando o vi a apanhar uma truta, dentro de um pequeno tanque, com uma rede de pingue-pongue. Quem assistiu ficou impressionado com a sua habilidade para a pesca e nesse dia eu fiquei a saber que com ele o almoço é sempre garantido, mesmo que estejamos no meio do nada. Desta vez estávamos bem perto de casa, por isso era mais fácil pôr comida no prato. O almoço na eira estava impecável e é para repetir mais vezes, até porque ainda temos muito trabalho para fazer no quintal.
Conheci esta sua faceta bem cedo, ainda antes de namorarmos, quando o vi a apanhar uma truta, dentro de um pequeno tanque, com uma rede de pingue-pongue. Quem assistiu ficou impressionado com a sua habilidade para a pesca e nesse dia eu fiquei a saber que com ele o almoço é sempre garantido, mesmo que estejamos no meio do nada. Desta vez estávamos bem perto de casa, por isso era mais fácil pôr comida no prato. O almoço na eira estava impecável e é para repetir mais vezes, até porque ainda temos muito trabalho para fazer no quintal.
1 comentário:
Sim senhor...espero ser convidado para as próximas limpezas de churrasqueira... Limpar o sebo a umas costoletas ou a um entrecosto!!!
Grande declaração de amor ao Miguel...sou um padrinho de casamento babado!!! Acho que vou começar a ganhar dinheiro com o sucesso deste casório!!!
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