terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Namorar em Amares

"Amares, o lugar ideal para amares!", podia ser o slogan dum regresso à Quinta do Esquilo, o refúgio perfeito para uns dias a dois.
Em tempos idos a quinta funcionou como casa de retiro dos frades beneditinos do imponente Mosteiro de Rendufe. Onde em tempos se rezava, agora recebe-se os hóspedes com simpatia e alimenta-se-lhes o corpo e o espírito.  Na casa principal da quinta funciona a recepção, o bar e o restaurante, onde é servido o pequeno-almoço, com croissants, pão, compotas, sumo e cereais. Durante o dia sabe bem sentar junto ao fontanário a ler um livro ou uma revista, enquanto o sol de Inverno, que há-de derreter a água ainda congelada do lago, nos aquece. Já as noites frias "empurram-nos" para o aconchego dos quartos ou até à sala de convívio, o espaço de eleição para um jogo de Scrabble.
Só deixámos a quinta para um passeio até Vila Verde, à procura do bolo dos namorados e dos chocolates inspirados nos lenços dos namorados. Na Aliança Artesanal - um verdadeiro museu vivo do amor - indicaram-nos a Pastelaria Luena para comprar o bolo dos namorados e a Pastelaria da Vila para os chocolates. Este último espaço só vale a pena pelos chocolates que não se encontram em mais nenhum local. Mas a Pastelaria Luena faz-nos querer voltar. É uma boa pastelaria, marcada pela passagem do tempo e com bolos que são réplicas quase perfeitas dos lenços. Verdadeiras obras de arte para comer! (Além de pastelaria também tem dormida e restaurante. Pena já termos almoçado, porque a refeição neste espaço prometia...)
De volta à quinta esperava-nos um jantar antecipado de São Valentim, já que não devemos esperar pelo dia para termos mais um abraço, mais um beijo, mais uma jura de amor...  pequenos deleites para serem celebrados todos os dias e não apenas num dia! O bom do restaurante da quinta é que tem várias salas, por isso conseguimos comemorar o nosso Dia dos Namorados sem estarmos rodeados por casalinhos pseudo-apaixonados, pudemos conversar e discutir à vontade! Pudemos falar das pequenas coisas que nos acontecem todos os dias, que nos fazem felizes e que nos inquietam... e depois das pazes desejar ainda mais quem está ao nosso lado.

1 comentário:

Joaquim Mota disse...

Onde estás tu Sara no dia a dia? Este romantismo onde está??? Muito bem...assim dá gosto ser padrinho de um casamento destes :)